terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Autismo



Autismo


O que é?


É uma alteração "cerebral" / "comportamental" que afecta a capacidade da pessoa comunicar, de estabelecer relacionamentos e de responder apropriadamente ao ambiente que a rodeia.


Algumas crianças, apesar de autistas, apresentam inteligência e fala intactas, algumas apresentam também retardo mental, mutismo ou importantes atrasos no desenvolvimento da linguagem.


Alguns parecem fechados e distantes e outros parecem presos a comportamentos restritos e rígidos padrões de comportamento.


O autismo é mais conhecido como um problema que se manifesta por um alheamento da criança ou adulto acerca do seu mundo exterior encontrando-se centrado em si mesmo ou seja existem perturbações das relações afectivas com o meio.


A maioria das crianças não fala e, quando falam, é comum a ecolalia (repetição de sons ou palavras), inversão pronominal etc..


O comportamento delas é constituido por actos repetitivos e estereotipados; não suportam mudanças de ambiente e preferem um contexto inanimado.


O termo autismo se refere ás características de isolamento e auto-concentração das crianças.


O autista possui uma incapacidade inata para estabelecer relações afectivas, bem como para responder aos estímulos do meio.


É universalmente reconhecida a grande dificuldade que os autistas têm em relação á expressão das emoções.


Características comuns do autista:


Tem dificuldade em estabelecer contacto com os olhos,


Parece surdo, apesar de não o ser,


Pode começar a desenvolver a linguagem mas repentinamente ela é completamente interrompida.


Age como se não tomasse conhecimento do que acontece com os outros,


Por vezes ataca e fere outras pessoas mesmo que não existam motivos para isso,


Costuma estar inacessível perante as tentativas de comunicação das outras pessoas,


Não explora o ambiente e as novidades e costuma restringir-se e fixar-se em poucas coisas,


Apresenta certos gestos repetitivos e imotivados como balançar as mãos ou balançar-se,
Cheira, morde ou lambe os brinquedos e ou roupas,


Mostra-se insensível aos ferimentos podendo inclusive ferir-se intencionalmente
Etc.



Causas:


A nível médico as causas são desconhecidas apesar das investigações e estudos feitos.



Tratamentos:


Poucos são os tratamentos actualmente existentes uma vez que os resultados são muito pequenos e morosos.


Os tratamentos passam por uma estimulação constante e por um apoio constante como forma de estimular e fazer com que a criança interaja com o ambiente, com as pessoas e com outras crianças.


Frequentemente usa-se a hipoterapia, a musicoterapia, a terapia da fala, a natação, o contacto com animais, o apoio em casa e com especialistas e muitas outras abordagens.


Infelizmente estas abordagens não resolvem as causas por detrás do autismo.


Há que resolver as causas por detrás do autismo e para isso há que compreender quais elas são.



Novas abordagens:


Causas:


A observação e trabalho com crianças autistas (bem como com crianças disléxicas, hiperactivas e outras) mostra que as crianças autistas têm uma compressão demasiado grande em termos de cabeça.


Isto pode equivaler a ter a cabeça colocada num torno.


O sofrimento que se consegue sentir na cabeça destas crianças costuma ser imenso.


E é muito desse sofrimento que provoca a compressão que se costuma sentir na sua cabeça.


A maneira como reagimos ás emoções é comprimindo o corpo. Veja como exemplo a raiva e o seu efeito no corpo.


Sabendo que a

fáscia pode criar compressões de até 140 Kgs por centímetro quadrado, pode-se imaginar o que isso representa na cabeça da criança autista.

Com tamanha compressão é mais do que óbvio que a criança ou adulto não consegue interagir com o meio pois está demasiado absorvido com a sua dor e com o seu desconforto.


As raivas da criança e a sua incapacidade de actuação encontram aqui as explicações.


Ninguém consegue estar bem nem interagir com o meio se está demasiado desconfortável.


Mais; os trabalhos e investigação do Dr. Upledger (criador da CranioSacral Therapy) mostraram que as tensões e compressões a nível das meninges existem nas crianças autistas e que estas precisam de sessões semanais (1 a 3) durante todo o seu crescimento até cerca dos 18 anos por forma a que o sistema crânio sacral funcione nas melhores condições uma vez que é este sistema que é o responsável por todo o ambiente fisiológico no qual todo o sistema nervoso vive, funciona e se desenvolve.


As tensões ao nível das meninges afectam todo o funcionamento não só do sistema crânio sacral mas de todo o sistema nervoso central pelo que há que libertar as tensões existentes nas meninges por forma a que o sistema crânio sacral e o sistema nervoso possam funcionar o melhor possível.


Pela minha experiência com estas e outras situações o que posso dizer é que de facto a tensão a nível da cabeça e a nível das meninges é demasiado grande o que explica o desconforto, irritação, agressividade, depressão, problemas de aprendizagem, desordens de atenção, défice de atenção, dislexia, hiperactividade, autismo, etc. que as crianças apresentam.



Tratamentos:


A solução para estes problemas passa por terapias que corrijam estas tensões, alterações e disfunções existentes.


Para o efeito pode-se utilizar a

Terapia Craneo Sacral ou a Libertação Miofascial.
Eu pessoalmente uso (usei) mais a
Libertação Miofascial em virtude de ser mais rápida e eficaz e em virtude de trabalhar todo o corpo e de desmemorizar os tecidos.

Com a Libertação Miofascial consigo muito mais e muito mais rapidamente resultados nas diversas situações que me aparecem no meu dia a dia.


No entanto, eu estou a utilizar outras abordagens por forma a acelerar os resultados e por forma a trabalhar as causas que estão por detrás destes problemas.


Hoje sei que a Libertação Miofascial não me dá todas as respostas e hoje estou a usar outras abordagens muito mais rápidas e eficazes.


O que hoje aplico é algo muito mais rápido e eficaz do que a Libertação Miofascial.


É assim que eu estou em trabalho de investigação para ver outras causas e outras soluções para que de facto os resultados surjam o mais rápido possível e para que a criança não tenha de andar a fazer várias sessões semanais até aos 18 anos.


Até ter resultados concretos e fiáveis vou continuando a fazer o meu trabalho o melhor que sei e o melhor que posso.


De tudo isto, facilmente se compreende que o autismo é uma situação complicada e que não se resolve facilmente.


Os tratamentos acarretam uma despesa muito grande para os pais, sobrecarregando-os quando eles já estão demasiado sobrecarregados com o problema do filho.


Assim seria desejável que existissem apoios (financeiros, investigação, etc.) vindos de pessoas que o pudessem prestar por forma a se conseguir dar um pouco de mais qualidade de vida não só ás crianças como aos seus pais.


No caso do autismo, o tratamento deve sempre começar por os pais se submeterem a tratamento primeiro, para que fiquem mais relaxados e não transmitam o seu stress e tensões acumuladas ao longo dos anos aos seus filhos, impedindo-os dessa forma de fazerem os progressos que precisam.


No caso da Hiperactividade e mesmo da Dislexia ou de Problemas de Aprendizagem ou outros, quase sempre as crianças beneficiam imenso quando os seus pais recebem tratamento primeiro ou em simultâneo.


Fonte: José Carlos Santiago +(351) 93.459.1780 (Rede Uzo/TMN)


http://jcsantiago.info/autismo.html

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